Intelectual

Explicamos o que significa algo ser intelectual, em que contextos o termo é usado e o que é intelecto. Além disso, os intelectuais.

Um monumento homenageia o intelectual José Martí no Parque Central de Havana.
Os intelectuais são artistas, filósofos, políticos, professores e até divulgadores.

O que significa intelectual?

O intelectual é aquele relacionado ao intelecto, isto é, ao pensamento lógico e à razão, mas também com estudo, reflexão e compreensão. É uma palavra do latim, composta pelas vozes entre (“entre e a cama (“ler”), ou seja, “próprio de quem lê”.

O termo “intelectual” pode ser utilizado em diversos contextos, mas sempre com o mesmo significado: o daquilo que se refere à literatura, às reflexões e ao estudo profundos, atividades tradicionalmente consideradas “intelectuais”, ou seja, típicas do intelecto. Por isso, muitas vezes falamos de “intelectualidade” para nos referirmos ao grupo de pensadores e estudiosos de uma nação (“a intelectualidade francesa“), de um grupo político (“a intelectualidade do partido“) ou um movimento ideológico (“a intelectualidade conservadora”).

Da mesma forma, é comum falar em “exercícios intelectuais” para se referir a meditações ou dissertações, geralmente escritas; de “trabalho intelectual” ou “trabalho intelectual” para se referir ao tempo investido na produção dos referidos exercícios; e “propriedade intelectual” para os direitos que protegem a autoria de uma obra de arte ou pensamento.

No entanto, este adjetivo Também é usado na área médica para nomear habilidades mentais. (“QI”) ou condições cerebrais que dificultam o pensamento (“retardo intelectual”, por exemplo). É possível que, em determinados contextos, o termo tenha conotações irônicas ou mesmo depreciativas.

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Quem são os intelectuais?

Os intelectuais, às vezes chamados de “a intelectualidade” ou “os intelectualidade“, são aqueles setores da sociedade que se dedicam à produção de obras de pensamento, ou seja, à reflexão sobre a realidade. O termo abrange artistas, filósofos, políticos, professores e até divulgadores que desempenham um papel importante na construção do pensamento de um país, de um setor social ou de um grupo político.

Existem intelectuais de todas as filiações religiosas e tendências políticas, desde que atuem nos seus respectivos grupos sociais. papel de criar opiniões, refletindo de forma inovadora e/ou transformadora de estruturas sociais através da palavra (falada ou escrita).

Por esta razão, os intelectuais não são normalmente considerados pessoas de acção (embora haja excepções), mas sim como indivíduos que podem olhar para a sociedade a partir de uma distância crítica. Na verdade, o pensador e ensaísta palestino Edward Said (1935-2003) os definiu como “intrusos” (estranhos) que vivem “…num exílio autoimposto, à margem da sociedade”.

Alguns exemplos de intelectuais são: o cubano José Martí, o venezuelano Andrés Bello, os franceses Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre, os alemães Friedrich Nietzsche e Karl Marx, o argentino Jorge Luis Borges, a britânica Virginia Woolf, o romeno Emil Cioran, entre muitos outros.

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Referências

  • “Intelectual” no Dicionário de Línguas da Real Academia Espanhola.
  • “Radicación de Intelectual” no Dicionário Etimológico Espanhol Online.
  • “Intelectual” no Dicionário Britannica.