Subjetivo

Explicamos o que é algo subjetivo, sua importância e suas diferenças em relação ao que é objetivo. Além disso, direito objetivo e direito subjetivo.

subjetivo
O subjetivo é o que pode variar de um indivíduo para outro.

O que é algo subjetivo?

Na filosofia ocidental, as noções de objeto (aquilo que é real, externo, concreto) e sujeito (aquilo que é interno, sensível, abstrato) foram opostas de diferentes maneiras e, portanto, também as de objetividade e subjetividade. A primeira seria o que está ligado ao objeto, ou seja, ao objetivo; e a segunda seria o que está ligado ao sujeito, ou seja, o subjetivo.

Esses conceitos estão presentes na linguagem, ou seja, na própria forma de pensar: chamamos de sujeito aquele que realiza a ação da frase, e de objeto os elementos envolvidos (objeto direto: aquele que recebe a ação; objeto indireto: aquele que recebe a ação). objeto circunstancial: quem descreve o contexto, etc.).

O importante é que, segundo esta forma de pensar as coisas, a experiência do mundo se divide nestes dois termos: o objetivo, que é o mesmo independentemente de quem o percebe, e o subjetivo, que É aquilo que depende das considerações internas de quem o percebe, e, portanto, pode variar de um indivíduo para outro.

A distinção entre o objetivo e o subjetivo tem sido objeto de estudo na filosofia desde os tempos antigos e, mais recentemente, na sociologia, na psicologia e em outras disciplinas científicas. Na linguagem cotidiana, porém, esses termos são usados ​​sem muitos problemas, como sinônimos de “absoluto” e “relativo”, respectivamente.

Quando afirmamos, por exemplo, que falta objectividade a um jornalista ou a uma notícia de jornal, queremos dizer que a sua descrição do que aconteceu não é neutra, mas é altamente influenciada por factores pessoais: a posição do jornalista sobre o assunto, afinidades políticas do jornal em qual lemos, os motivos ocultos por trás da nota, etc.

Pois bem, tudo isto pertence ao domínio do subjetivo, ou seja, o pessoal, o discutível, o que pertence a um ponto de vista específico. Os fatos nus, por outro lado, sem interpretações, são de natureza objetiva: são os mesmos, não importa em que jornal os lemos.

Pode ajudá-lo: Consciência

O que significa “ser subjetivo”?

Diariamente Usamos o termo subjetivo como sinônimo de pessoal, parcial, falho, com interesses na matéria em questão; isto é, o completo oposto de algo objetivo (neutro, imparcial, impessoal).

Assim, quando acusamos alguém de ser subjetivo ao expor um tema, estamos acusando-o de não abordá-lo com distância suficiente de si mesmo e de confundir (intencionalmente ou acidentalmente) suas opiniões, seus pontos de vista, seus preconceitos pessoais, com fatos. e realidade objetiva.

Dependendo do contexto, as subjetividades de cada pessoa devem ser mantidas em segurança., ou expor-se francamente, sem disfarces. O oposto pode ser interpretado como uma tentativa de manipular os outros, de influenciar as suas opiniões e defender o seu próprio ponto de vista.

Do jornalismo, da ciência e de outras disciplinas similares espera-se um desempenho objetivo, ou seja, livre de interpretações, constituído por fatos verificáveis. Um experimento, por exemplo, produzirá um resultado objetivo, independentemente do que o cientista que o realiza pensa sobre ele.

Por outro lado, áreas do conhecimento como As artes, a história, a filosofia, a opinião pública e afins dependem de uma certa subjetividade de interpretação.. É por isso que opiniões, paixões e pontos de vista têm lugar.

Isto não significa, porém, que nestas disciplinas o conhecimento seja sempre relativo e nada possa ser afirmado, mas sim que deve ser feito através de argumentos, isto é, convencendo os outros da viabilidade do próprio ponto de vista.

Diferença entre subjetividade e objetividade

Como já dissemos, subjetividade e objetividade diferem no seguinte:

  • O subjetivo tem a ver com os sujeitos, o objetivo com os objetos.. Ou seja, o primeiro tem a ver com as pessoas, o segundo com a realidade.
  • O subjetivo é variável, discutível e argumentativo, enquanto o objetivo é evidenteóbvio e verificável.
  • O subjetivo depende do mundo interior dos indivíduos, enquanto o que é objetivo depende do mundo exterior. Por esta razão, um mesmo fato objetivo pode ser interpretado sob vários pontos de vista subjetivos.
  • O subjetivo é múltiplo, o objetivo é único..

Direito objetivo e direito subjetivo

No campo jurídico, há também a distinção entre direito objetivo e direito subjetivo, distinção central dentro do próprio conceito do que é direito.

É possível, assim, compreender a lei objetivamente, quando a consideramos como um conjunto de regras e leis a serem seguidas (direito positivo e direito natural), cuja existência implica uma obrigação, uma série de deveres universais para todos os cidadãos que vivem numa nação e que partilham o mesmo sistema jurídico.

Esse é o objetivo certo. Por exemplo, as leis de trânsito são claras e universais, independentemente de quem está ao volante de um carro. Eles são objetivos.

Mas ao mesmo tempo, A lei tem uma dimensão subjetiva e individual, que confere às pessoas a capacidade de agir contra a lei de acordo com sua livre vontade, ou seja, confere-lhes poderes. Essas faculdades subjetivas são:

  • Liberdade, dado que uma pessoa pode agir como quiser, desde que não pratique ações puníveis ou proibidas por lei.
  • Pode, dado que uma pessoa pode praticar determinados atos jurídicos ao seu alcance (como comprar, vender, assinar um contrato, processar alguém, etc.).
  • Alegardado que uma pessoa pode exigir de outrem o cumprimento de determinados deveres ou obrigações estabelecidos em lei.

Así, el derecho subjetivo es aquel que otorga al individuo la posibilidad (no la obligación) de llevar a cabo determinadas acciones jurídicas, y cuya legitimidad proviene del consenso de la sociedad misma, es decir, del acuerdo social de convivencia y el necesario imperio de as leis.

Mais em: Direito objetivo, Direito subjetivo

Referências

  • “Subjetividade” na Wikipedia.
  • “Subjetivo, va” no Dicionário da Língua da Real Academia Espanhola.
  • “Subjetividade e objetividade” de Carlos Oliva Mendoza no Dicionário Ibero-Americano de Filosofia da Educação.
  • “Direito objetivo e direito subjetivo” (vídeo) em Educatina.
  • “Subjetividade” na Enciclopédia de Filosofia Routledge.