Quem foi que inventou o terço?

O terço é uma prática religiosa comum entre os católicos, que envolve a repetição de orações específicas enquanto se usa um conjunto de contas ou “terço” para contar as orações. Embora a origem do terço seja incerta, acredita-se que tenha surgido gradualmente ao longo dos séculos, como uma forma de popularizar a oração entre os fiéis.

Alguns registros históricos indicam que a prática de contar as orações com um conjunto de contas pode ter se originado entre os monges do oriente cristão, que usavam cordas ou contas para acompanhar a recitação de orações. A prática foi gradualmente adotada pelos cristãos ocidentais, que desenvolveram versões mais elaboradas do terço, com conjuntos de 50 ou 150 contas.

Embora não haja um inventor específico do terço, acredita-se que a prática tenha sido popularizada por São Domingos de Gusmão, um frade espanhol do século XIII que fundou a Ordem dos Pregadores (também conhecidos como Dominicanos). Segundo a tradição, São Domingos começou a pregar o uso do terço como uma forma de combater a heresia cátara, que negava a divindade de Cristo e outras crenças cristãs.

São Domingos acreditava que a recitação do terço poderia ajudar a difundir a mensagem cristã e combater a heresia, e encorajou seus seguidores a adotar a prática. Gradualmente, o terço se tornou uma prática popular entre os fiéis católicos, que encontraram na oração repetitiva uma forma de contemplação e meditação.

Hoje em dia, o terço é uma prática religiosa comum entre os católicos em todo o mundo, e é frequentemente usado como uma forma de devoção pessoal ou comunitária. O terço também é frequentemente associado a festividades religiosas, como a celebração do mês de Maria em maio, e é frequentemente usado em peregrinações e procissões religiosas.