“Colônia”, série em 10 episódios que estreia nesta sexta (25/6), no Canal Brasil e na Globoplay, recria, por meio da ficção, aquele que é chamado de “holocausto brasileiro”, título do livro-reportagem da jornalista mineira Daniela Arbex, lançado em 2013.
Onde fica o Holocausto Brasileiro?
Conhecido como Colônia, o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, localizado em Minas Gerais, funcionou de 19. Por conta do descaso do Estado, dos médicos e da sociedade, deixou o saldo de mais de 60 mil mortos e inúmeras vidas marcadas para sempre.
O que aconteceu no Hospital-colônia manicômio de Barbacena MG?
Pelo menos em Barbacena. Na cidade do Holocausto brasileiro, mais de 60 mil pessoas perderam a vida no Hospital Colônia, sendo 1.853 corpos vendidos para 17 faculdades de medicina até o início dos anos 1980, um comércio que incluía ainda a negociação de peças anatômicas, como fígado e coração, além de esqueletos.
Quais eram as principais características do Pavilhão Crispim?
A mãe de Francisca começou a trabalhar no pavilhão Crispim, que abrigava 350 mulheres, sendo responsável pela limpeza da ala e pela higiene das pacientes. Sem saber ler nem escrever, distribuía pelas cores os dois únicos comprimidos disponíveis na farmácia: Amplictil e Diazepam.
Por que a autora Daniela Arbex aproxima o Instituto Colônia a um campo de concentração nazista?
GABARITO: A aproximação entre o Instituto Colônia e um Campo de Concentração se dá pelo diálogo entre procedimentos realizados em ambos os espaços, bem como as intenções advindas da existência dos mesmos.