Tabacaria (Poema), de Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) … No poema é predominante o niilismo, o sentimento de revolta, o inconformismo, a desumanização, também, um deprimente vazio e a desilusão própria dos tempos pós-guerra e certo desleixo do português, como o próprio Pessoa afirmou em apontamentos.
Estou hoje vencido como se soubesse a verdade?
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade. De dentro da minha cabeça, E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida. Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Que sei eu do que serei eu que não sei o que sou?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Qual a vantagem Segundo a visão expressa no texto em comer bombons como faz a menina ou ser como o Esteves sem metafísica?
b) Qual a vantagem, segundo a visão expressa no texto, em comer bombons, como faz a menina, ou ser como “o Esteves sem metafísica”? Essas pessoas são o que são e, por não terem despertado para certos problemas da existência, não ficam filosofando, vivem de forma natural e simples.
Como o eu lírico se sente diante da realidade em que vive?
a) Como o eu lírico se sente diante da realidade em que vive? Sente-se desagregado, não compartilha os valores da realidade. … No caso do eu lírico, quando quis romper com essas convenções e ser ele mesmo, já havia perdido sua própria identidade.
Qual é a opinião do eu lírico sobre a metafísica?
A opinião do eu lírico sobre o metafísica é de que ela é apenas uma teria, que por essência seria falsa, visto que no poema nega-se e tem-se aversão às concepções filosóficas, de forma geral.
Quem é o Esteves sem metafísica?
Em 1928 Álvaro de Campos, o revolucionário heterônimo de Fernando Pessoa, publica a obra prima “Tabacaria”.
Quando chega a Primavera poema?
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. E a Primavera era depois de amanhã, … Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Quando acabar a Primavera Fernando Pessoa?
E a Primavera era depois de amanhã, Morreria contente, porque ela era depois de amanhã. Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?