O Museu Nacional no Rio de Janeiro deu início à conservação e à proteção de bens que resistiram ao incêndio em setembro de 2018. Eles fazem parte do conjunto arquitetônico do Palácio de São Cristóvão. O trabalho vai se debruçar sobre elementos ornamentais e artísticos do Jardim das Princesas e do Palácio.
O que houve com o Museu Nacional?
O incêndio no Museu Nacional aconteceu em 2 de setembro de 2018, ano em que a instituição completou 200 anos. A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas.
Quais perdas houve com o incêndio do Museu Nacional e quais peças não foram destruídas pelo incêndio?
A peça mais preciosa do museu, o crânio de Luzia – o fóssil humano mais antigo das Américas, com 12 mil anos -, foi salva, com algumas escoriações passíveis de recuperação. … Cerâmicas indígenas foram resgatadas e também fósseis de animais pré-históricos e algumas peças de Pompeia e Herculano.
O que se salvou do Museu Nacional?
Apesar do fogo, peças simbólicas se salvaram, como o Bendegó, o maior meteorito brasileiro conhecido pela ciência, ou foram resgatadas ainda que parcialmente destruídas, como fragmentos do crânio e o fêmur de Luzia, o fóssil humano mais antigo de que se tem registro no Brasil.
Como está as obras do Museu Nacional?
Entre esses bens em trabalho recuperação estão pisos, tronos, fontes, guirlandas, pinturas, murais, ornamentos de salas e jardins históricos. Em agosto, será a vez do início das obras nas fachadas e coberturas do Palácio São Cristóvão, o bloco 1 do museu, que pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Como está o Museu Nacional depois do incêndio 2020?
Acervo. A pandemia da covid-19 atrasou também o processo de resgate das peças que estavam dentro do prédio atingido pelo incêndio no Museu Nacional. O diretor da instituição, Alexander Kellner, informou que o acervo que estava dentro do Palácio São Cristóvão está praticamente todo resgatado.