O que fala o filme Holocausto Brasileiro?

Adaptação do livro homônimo escrito por Daniela Arbex, este é um retrato aprofundado e contundente sobre os eventos que ficaram conhecidos como Holocausto Brasileiro, ou seja, o grande genocídio cometido contra os pacientes psiquiátricos do hospício de Barbacena, em Minas Gerais, local onde os pacientes eram torturados …

Quando acabou o Holocausto Brasileiro?

Localizado na cidade de Barbacena, em Minas Gerais, o Hospital Colônia só poderia ser chamado de campo de concentração. Entre os anos de 19, foram contabilizadas 60 mil mortes no hospício.

Qual era a realidade do hospital Colônia?

A instituição tinha sido fundada em 1903 com capacidade para 200 leitos, mas contava com cerca de cinco mil pacientes em 1961. Para o Colônia, eram enviados “pessoas não agradáveis”, como opositores políticos, prostitutas, homossexuais, mendigos, pessoas sem documentos, entre outros grupos marginalizados na sociedade.

Quando o Hospital Colônia fechou?

O hospital Colônia de Barbacena foi fechado no fim dos anos 80. Alguns pacientes que sobreviveram à época da barbárie hoje recebem acompanhamento no Centro Hospitalar Psiquiátrico da cidade.

O que aconteceu no Hospital Colônia de Barbacena?

Na cidade do Holocausto brasileiro, mais de 60 mil pessoas perderam a vida no Hospital Colônia, sendo 1.853 corpos vendidos para 17 faculdades de medicina até o início dos anos 1980, um comércio que incluía ainda a negociação de peças anatômicas, como fígado e coração, além de esqueletos.

Por que a morte no Colônia dava lucro?

Segundo a narrativa de Daniela Arbex, por que a morte no Colônia dava lucro? a) Porque o salário da classe médica era baseado na quantidade de internos do hospital.

Quem criou o hospital de Barbacena?

Joaquim Silvério dos Reis

Foi edificado em terras da Fazenda da Caveira, propriedade de Joaquim Silvério dos Reis, inicialmente como um hospital para tuberculosos e depois como hospital psiquiátrico.

O que aconteceu com o Hospital Colônia de Barbacena?

As condições de vida dentro da instituição eram sub-humanas. O psiquiatra italiano Franco Basaglia, que teve a chance de visitá-lo em 1979 chegou a comparar o local a um campo de concentração nazista e exigiu seu fechamento imediato. O fechamento do Colônia só ocorreria anos mais tarde, durante a década de 1980.