Explicamos o que é a mecânica quântica e seus estudos a esse respeito. Além disso, em que consiste a mecânica relativística?
O que é mecânica quântica?
Mecânica quântica o ramo do física contemporánea dedicado ao estudo de objetos e forças em uma escala espacial muito pequena, ou seja, da matéria ao nível do átomo e das partículas que o compõem, bem como dos movimentos que os caracterizam.
A mecânica quântica é o ramo mais recente da física, desenvolvida durante o século XX juntamente com a Teoria da relatividadeembora a maior parte de suas formulações sejam posteriores a 1920. Esses dois campos de compreensão do universo são os pilares da física moderna, embora não partam de princípios comuns e ainda seja necessária uma teoria unificadora (ou “teoria de tudo”). ) para conciliá-los.
O ponto de partida da mecânica quântica É composto pelos estudos do francês Louis de Broglie, que formulou a lei que dita o movimento simultaneamente corpuscular (corpo) e ondulatório (onda) das partículas subatômicas. Isso fez com que esta disciplina fosse inicialmente conhecida como mecânica das ondas.
No entanto, isso não teria sido possível sem os desenvolvimentos anteriores de Max Planck, que formulou a hipótese de que a luz (radiação eletromagnética) era absorvida e emitida pela matéria como quantos (de Inglês quântico) de luz (hoje chamada fótons) de acordo com a Constante de Planck. Este foi o primeiro desenvolvimento quântico da história, demonstrando a possibilidade da dualidade onda-partícula.
As aplicações do desenvolvimento deste campo não revolucionaram apenas a física, mas também a química e outras áreas afins. Este conjunto de experiências científicas tem permitido o estudo do átomo, das partículas que o compõem (elétrons, quarks e glúons) e de todas as partículas elementares em geral. Da mesma forma, com a mecânica quântica tornou-se possível um desenvolvimento tecnológico muito extenso.
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Mecânica relativística
A mecânica relativística é o ramo da física que É governado pela Teoria da Relatividade formulado por Albert Einstein no início do século XX. Baseia-se em duas publicações principais: a teoria da relatividade especial (1905) e a teoria da relatividade geral (1915). Estas teorias postularam a resolução da incompatibilidade tradicional entre as teorias de Isaac Newton (mecânica clássica ou newtoniana) e as de James Clerk Maxwell (eletromagnetismo).
A teoria da relatividade especial lida com o movimento de corpos na ausência de forças gravitacionais, para o qual foi necessário reformular certas leis do movimento. Já na teoria da relatividade geral, o foco principal da reflexão teórica foi o próprio conceito de gravidade, substituindo aquele formulado por Newton séculos atrás e permitindo uma abordagem não inercial (sem referência universal) dos sistemas físicos.
Isto se resume num postulado simples: a localização de um fenômeno físico no tempo e no espaço depende, sobretudo, do movimento de seu observador. Isso significa que duração, tempo e outras variáveis até então consideradas universais e absolutas simplesmente não o eram, podendo, portanto, variar dependendo das condições em que são observadas.
Esta teoria da física não deve ser confundida com a possibilidade de interpretar um fenômeno a partir de múltiplas perspectivas reais, nem tem nada a ver com formulações sobre a verdade ou a história. Também não é verdade que esta teoria seja “apenas uma hipótese”. É uma explicação apoiada por evidências experimentais.