Explicamos o que é a ginástica artística, sua história e características. Além disso, contamos como são os dispositivos que ele usa.
O que é ginástica artística?
A ginástica artística (anteriormente ginástica olímpica) é uma disciplina desportiva, muitas vezes considerada um ramo da ginástica, cuja prática consiste em uma série de movimentos rítmicos e acrobáticos, utilizando diferentes aparelhos ginásticos, para demonstrar a flexibilidade, coordenação, força, equilíbrio e agilidade do atleta. Os praticantes desta disciplina são conhecidos como ginastas.
Ao contrário de outras formas de ginástica, a ginástica artística exerce visa produzir um efeito estético durante os 30 a 90 segundos de movimentos envolvidosOu seja, busca-se que os movimentos sejam não apenas coordenados e corretos, mas também elegantes, marcantes e bonitos. Portanto, é comparado a uma prática artística.
Este tipo de ginástica é praticada tanto por homens como por mulheres, seja em grupo ou individualmente, e faz parte das modalidades olímpicas, ou seja, aquelas que são praticadas nos Jogos Olímpicos Internacionais a cada 4 anos. O órgão que regula internacionalmente a prática da ginástica artística é a Federação Internacional de Ginástica (FIG) com sede em Moutier, na Suíça.
Veja também: História da ginástica
Características da ginástica artística
Em geral, a ginástica artística caracteriza-se pelo seguinte:
- É praticado por atletas profissionais, chamados ginastas, em competições individuais ou em grupo. tanto para o gênero feminino quanto para o masculino. As competições mais importantes fazem parte dos Jogos Olímpicos Internacionais (Jogos Olímpicos).
- As práticas de ginástica artística costumam durar entre 30 segundos e um minuto e meioe consistem em uma série de movimentos ágeis, coordenados e equilibrados sobre uma superfície de medidas regulatórias, utilizando artefatos ginásticos como as barras assimétricas, a trave de equilíbrio, o rack, as argolas, a barra fixa, o cavalo com alças e as barras. paralelos.
- A tarefa dos ginastas é realizar os movimentos da forma mais elegante, precisa, coordenada e eficaz possível. O aspecto estético é fundamental na avaliação dessas açõespara o qual é usado um formato de 1 a 10.
História da ginástica artística
As origens da ginástica são remotas na história da humanidade. Os antigos gregos já o praticavam, como parte da preparação militar dos soldados, e em tempos de paz para fins olímpicos.
Porém, A própria origem da ginástica artística remonta ao século XIX, concretamente a 1811, e deve-se ao professor Friedrich Ludwig Jahn. (1778-1852), do Instituto Alemão de Berlim. Jahn criou o primeiro espaço ao ar livre para a prática desta disciplina, e desenhou os primeiros equipamentos de ginástica, nos quais se inspiram os atuais.
O sucesso desta nova ginástica espalhou-se pela Alemanha e permitiu a fundação de vários clubes de ginástica, o que valeu a Jahn o título de “pai moderno da ginástica”.
A consolidação desta prática desportiva ocorreu em 1881, com a fundação da Federação Europeia de Ginástica, organização que mais tarde foi denominada Federação Internacional de Ginástica. Este foi um passo anterior para a aceitação deste esporte nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, realizados em Atenas em 1896. Naquela época, a ginástica artística e a competição atlética formavam uma unidade comum.
Começando com as Olimpíadas de Amsterdã em 1928, as mulheres ingressaram nas competições de ginástica. Em 1952, a ginástica artística foi formalizada como uma disciplina rigorosamente desportiva, independente em todos os aspectos. Tanto é que Em 1975, foi realizada pela primeira vez a Copa do Mundo de Ginástica Artística..
equipamento de ginástica
Os equipamentos de ginástica atuais são inspirados nos designs criados por Jahn no século XIX, e variam nas categorias feminina e masculina, conforme segue:
Dispositivos da categoria masculina:
- Os anéis. São dois anéis com diâmetro interno de 18 cm, que ficam pendurados a 2,75 metros do solo, separados por uma distância de 50 cm. As ginastas devem subir no aparelho e demonstrar seu equilíbrio, força e equilíbrio, fazendo diferentes piruetas. Quanto menos as cordas do anel tremerem, melhor será a pontuação.
- A barra fixa. Trata-se de uma barra de 2,40 metros de comprimento, colocada a 2,80 metros do solo no topo de uma estrutura metálica, sobre a qual a ginasta deve realizar uma série de acrobacias, demonstrando equilíbrio e força. A pontuação será maior desde que os movimentos sejam orgânicos e não improvisados.
- O cavalo com alças. É um dispositivo de 1,15 metros de altura, 1,60 metros de comprimento e 35 cm de largura, cujo formato lembra um cavalo, em cujo dorso existem dois anéis transversais. Segurando-se nas argolas, a ginasta deve realizar piruetas circulares e pêndulas com as pernas, sem interrupções e sem tocar o aparelho com as pernas.
- As barras paralelas. São duas barras paralelas de 3,5 metros de comprimento, suspensas a 1,75 metros de altura e separadas por 42 centímetros, nas quais a ginasta deve realizar diversos exercícios de força, como parada de mão e giro de corpo inteiro, segurando-se apenas com as mãos.
- O salto do pônei. É um aparelho com 1,35 metros de altura, localizado no final de uma pista de 25 metros de extensão e próximo a um trampolim. A ginasta deve ganhar impulso e saltar o rack com o auxílio do trampolim, mantendo os dois pés juntos e apoiando as duas mãos no rack, para pousar a dois metros ou mais do aparelho. Para isso você tem duas oportunidades.
- O chão. Este é o piso da arena de competição, revestido com material elástico formando uma superfície de 12 metros quadrados. A ginasta tem entre 50 e 70 segundos para realizar uma série de movimentos ginásticos e acrobáticos de forma ininterrupta.
Dispositivos da categoria feminina.
- As barras desiguais. São duas barras suspensas em níveis diferentes, uma entre 140 e 160 centímetros de altura, outra entre 235 e 240 centímetros, separadas por uma distância entre 1 e 1,43 metros. As ginastas devem realizar uma série de piruetas em 30 segundos movimentando-se entre as duas barras, construindo um padrão que culmina com um salto acrobático final.
- A trave de equilíbrio. É uma barra maciça com 1,2 metros de altura, 10 centímetros de largura e 5 metros de comprimento. Nele, as ginastas devem realizar uma série de acrobacias de equilíbrio e agilidade, tendo entre 70 e 90 segundos. A qualificação depende muito de o exercício parecer realizado no chão e não em uma superfície estreita, para isso deve ser executado de forma ininterrupta, harmoniosa e concatenada. Caso caia da barra, a ginasta tem 10 segundos para retornar ao seu lugar e continuar o exercício.
- O salto do pônei. É o mesmo aparelho da categoria masculina, disposto da mesma forma: 120 centímetros de altura, 35 centímetros de largura e 160 centímetros de comprimento, localizado próximo a um trampolim no final de uma pista de 25 metros de extensão.
- O chão. Trata-se do piso, revestido por um material elástico que protege contra quedas, em uma área de 12 metros quadrados. A ginasta tem entre 70 e 90 segundos para realizar uma rotina ginástica com fluidez, graça e coordenação, que geralmente inclui cambalhotas e mudanças de direção e nível de movimento.
Modalidades de ginástica artística
A ginástica artística é normalmente praticada em três modalidades diferentes:
- Competição individual geral. Onde cada ginasta demonstra suas habilidades em todos os aparelhos disponíveis, e a pontuação obtida em cada um é somada para gerar uma média geral de qualificação.
- Finais de dispositivos individuais. Onde é escolhida a melhor ginasta em cada aparelho específico, escolhida entre as 8 melhores da competição individual geral, ou seja, aquelas com maiores pontuações.
- Competição por equipes. Onde as ginastas de cada equipe deverão participar juntas. Essas equipes também são escolhidas com base no desempenho na competição individual geral.
Continue com: Esportes individuais
Referências
- “Ginástica artística” na Wikipedia.
- “Ginástica artística” no Comitê Olímpico Internacional.
- “Conhecendo a ginástica artística” (vídeo) no CDAG Guatemala.
- “Ginástica artística” na Enciclopédia Britânica.