É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões.
É um não querer mais que bem querer é solitário andar por entre a gente é nunca Contentar-se de contente e cuidar que se ganha em se perder e querer estar preso por vontade é servir a quem vence o vencedor e ter com quem nos mata lealdade Mas como causar pode seu?
é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.
O que quer dizer é ter com quem nos mata lealdade?
é ter com quem nos mata, lealdade. Camões exprime a dualidade desse sentimento de uma forma exemplar. Alcançando o cerne de um dos sentimentos mais complexos que existe; que nos provoca tanto prazer e sofrimento ao mesmo tempo.
O que significa o amor é um contentamento descontente?
é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. Por meio da aproximação dos opostos, o poeta nos traz uma série de afirmações sobre o amor que parecem contraditórias, mas que são inerentes à própria natureza do sentimento amoroso. Esse recurso linguístico é chamado de antítese.
Que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente?
“Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.”