Como tratar um choque anafilático?

O tratamento para o choque anafilático deve ser feito o mais depressa possível no pronto-socorro ou em um hospital, com a injeção de adrenalina e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração.

Qual droga Vasoativa é a de escolha na reversão do choque anafilático?

A epinefrina é a droga de escolha e deve ser administrada de imediato. Ela reverte os sinais da anafilaxia prontamente, por sua ação agonista adrenérgica. Ao estimular os receptores alfa 1, induz vasoconstrição, com aumento da resistência vascular periférica e diminuição do angioedema.

Por que a adrenalina é usada no tratamento do choque anafilático?

Além disso, o PAF potencializa a açao de outros mediadores mastocitários. Tudo isso faz com que tal substância, cuja açao ocorre através de receptores em várias células do organismo, seja a maior responsável por casos de anafilaxia grave e protraída.

Como diagnosticar choque Anafilatico?

O diagnóstico do choque anafilático é essencialmente clínico. Devido às suas múltiplas manifestações, a reação anafilática nem sempre é reconhecida como sendo a causa do choque. Podem passar desapercebidas a presença de hipotensão em crianças, jovens e naqueles que fizeram uso de epinefrina (adrenalina).

Qual a diferença entre choque anafilático e anafilaxia?

Quando a anafilaxia afeta o sistema cardiovascular dando origem a queda da tensão arterial chama-se choque anafilático. Os doentes com asma ou doenças cardiovasculares são os que possuem um maior risco de apresentar reações anafiláticas mais graves. A anafilaxia é, portanto, uma emergência médica.

Por que a adrenalina tem indicação na abordagem farmacológica do choque anafilático?

As ações da epinefrina ocorrem por seu efeito alfa-adrenérgico que aumenta a resistência vascular periférica, a pressão arterial e a perfusão das artérias coronarianas ao mesmo tempo em que reduz o angioedema e a urticária, muitas vezes presentes nos pacientes com anafilaxia.

Quais as manifestações clínicas do choque Anafilatico?

Podem estar presentes também tontura, síncope e convulsões. Entre as manifestações cutâneas, citam-se o eritema maculopapular, prurido, urticária, angioedema e diaforese. As manifestações gastrintestinais incluem dor abdominal, cólica, náusea, vômito, diarreia e, ocasionalmente, hematêmese e hematoquezia.