A marcha claudicante é uma marcha anormal que ocorre como resultado de dor ou desconforto ao caminhar. A claudicação é definida como dor muscular ou cãibra durante o exercício, como caminhar, que desaparece quando a pessoa para de se mover. Durante a marcha claudicante, o paciente caminha normalmente por um curto período de tempo antes que a dor ou o desconforto comece a se desenvolver. O paciente, então, começa a mancar ou a alterar a marcha para minimizar a dor ou o desconforto.
A marcha claudicante é um sintoma comum de doença arterial periférica (DAP), que é uma condição em que os vasos sanguíneos das pernas são estreitados ou bloqueados, reduzindo o fluxo sanguíneo para os músculos das pernas. Isso pode levar à claudicação intermitente, que é uma dor nas pernas que ocorre durante a atividade e desaparece com o descanso. A claudicação intermitente é um sintoma precoce de DAP e geralmente é um sinal de que há um acúmulo de placa nos vasos sanguíneos.
Além da DAP, outras condições médicas também podem causar a marcha claudicante, incluindo artrite, hérnia de disco, espondilose cervical, fraturas ósseas, infecções, entre outras. O tratamento da marcha claudicante depende da causa subjacente. Para a DAP, os médicos podem recomendar mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, fazer exercícios regulares e seguir uma dieta saudável, além de medicamentos para reduzir o colesterol e a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea. Em casos mais graves, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para desbloquear os vasos sanguíneos.
Para resumir, a marcha claudicante é uma marcha anormal que ocorre devido a dor ou desconforto ao caminhar. É um sintoma comum de doença arterial periférica e pode ser um sinal de outras condições médicas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos e procedimentos cirúrgicos. É importante buscar atendimento médico se houver marcha claudicante persistente, pois pode ser um sinal de uma condição subjacente mais grave.