O poema “Tarde de maio” contempla a ambiguidade heideggeriana ao traduzir como “devastadora” a força que surdamente lavrava sob os traços cômicos do eu lírico, talvez porque seja ela, também, a forma com que o homem desencobre a Terra, e o poeta não se exclui dessa dimensão.
Onde há pouco falávamos Carlos Drummond de Andrade?
onde ainda há pouco falávamos.) Preso à minha classe e a algumas roupas, Vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me.