Se o inquilino não paga aluguel e não quer sair mesmo depois de todas as tentativas anteriores, o proprietário pode recorrer a recursos jurídicos, como a cobrança extrajudicial e a ação de despejo.
Como faço para entrar com ação de despejo?
Se o contrato de aluguel prevê algo que é descumprido pelo inquilino, o proprietário pode entrar com uma ação de despejo na Justiça. Para tanto, será preciso comprovar as acusações na Justiça e ter um contrato averbado em cartório, isso é, oficial – não valem os contratos de gaveta.
Quem pode entrar com ação de despejo?
Para ajuizar a ação de despejo, o proprietário deve apresentar um motivo plausível, como por exemplo, a quebra de contrato. Nesse caso, o locador procura a orientação de um advogado especialista e recorre ao poder judiciário para exigir a saída do inquilino.
Quanto custa para entrar com uma ação de despejo?
As custas do despejo judicial é de 12 vezes o valor do aluguel mais todos os atos praticados por oficial de justiça, solicitação do juiz, além de honorários contratuais que não são incluídos no histórico da divida onde irá entrar os honorários de sucumbência.
Pode despejar o inquilino na Pandemia?
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), por 263 votos a 181, o projeto que proíbe o despejo ou desocupação de imóveis até o fim de 2021, suspendendo os atos praticados desde 20 de março de 2020, exceto aqueles já concluídos.
Como funciona a nova lei do Inquilinato?
Criada em 1991, a Lei do Inquilinato, como é informalmente chamada a lei nº 8.245/91, rege a relação contratual entre proprietário e inquilino, seus deveres e como os demais procedimentos de admissão e despejo devem ser realizadas.
Qual o risco de alugar um imóvel sem contrato?
Riscos de não fazer um contrato de locação de imóvel
– Não tem nenhuma garantia do repasse do aluguel, por isso, provavelmente terá que lidar com atrasos e inadimplência;
– Não gera multa por quebra de acordo, podendo “ficar na mão” a qualquer momento;